Diablo 4: Vessel of Hatred vale o investimento?

Data de lançamento: 07/10/2024.

Desenvolvedor e distribuidor: Blizzard.

Plataformas: Xbox Series X|S, Xbox One, PS5, PS4 e PC.

Esta análise é uma opinião de seu criador, Marco 117.

Após grandes atualizações e muita espera, a expansão Diablo 4: Vessel of Hatred foi lançada e já está disponível para aquisição. Mas será que essa DLC corresponde às expectativas? Hoje traremos nossa análise não apenas da DLC, mas também de todas as novidades que chegaram com a atualização da temporada 6: Ascensão do Ódio. Agradecemos à Activision e a Blizzard por nos fornecerem uma cópia da expansão para review. ATENÇÃO: a expansão de Diablo 4 contém muitos SPOILERS da campanha original. Portanto, recomendamos que você finalize a campanha antes de ler esta análise.

Uma jornada rumo ao ódio

Logo após os eventos da campanha original, Neyrelle, uma de suas aliadas durante a jornada, carrega a pedra que aprisiona o espírito maligno de Mephisto, “A reencarnação do ódio”, com o objetivo de destruí-la de uma vez por todas. Durante a campanha original, Mephisto guia o personagem principal a impedir Lilith de concluir seu objetivo, já que ela queria absorver o poder dos Males Superiores do Inferno: Mephisto, Baal e Diablo. Entretanto, ao fim da campanha, Lilith é derrotada, mas a alma de seu pai (Mephisto) é extraída por Neyrelle. Em busca de respostas, Neyrelle parte para Nahantu, uma região dominada por selvas e monstros, e lar dos Natispíritos. Enquanto isso, o personagem do jogador testemunha grandes transformações na ordem de Sanctuario, incluindo mudanças sociais e políticas após a invasão ao Inferno liderada por Inarius e seus fanáticos. Alguns remanescentes dessa invasão assumem o alto escalão e passam a liderar inquisições em todas as regiões, com o intuito de caçar seguidores de Lilith e pecadores. Eventualmente, o personagem parte em uma jornada em busca de Neyrelle e da pedra de Mephisto, levando-o ao novo mapa da expansão: Nahantu.

A narrativa desta expansão progride de forma eficaz, com cutscenes de alta qualidade, mantendo o padrão de excelência da Blizzard e trazendo grandes reviravoltas. Na minha experiência, a campanha desta DLC durou cerca de 14 horas, podendo se estender ao completar objetivos secundários que enriquecem a narrativa. Apesar dos pontos positivos, a expansão apresenta alguns problemas relacionados à narrativa, como mapas e áreas repetitivas nas missões principais, o que pode causar certo incômodo durante a gameplay. No entanto, isso não chega a ser um ponto crítico, pois a expansão também introduz novos cenários variados. Minha recomendação para aproveitar ao máximo esta expansão é iniciar um novo jogo na nova temporada com uma classe diferente. No geral, a campanha da expansão é bem desenvolvida e envolvente.

Novo mapa e mudanças na gameplay

A nova expansão de Diablo 4, junto com a temporada 6, traz uma mudança significativa para o sistema de builds e classes, além de aprimorar o endgame de forma geral. Além do novo mapa e da nova classe, há muitas outras mudanças que beneficiam todos os jogadores, como: novo passe de temporada, cosméticos, balanceamentos e muito mais.

Começando por Nahantu, o novo mapa disponível apenas com a aquisição da expansão, ele oferece novos calabouços e desafios inéditos espalhados por toda a região, expandindo ainda mais as opções de progresso em diferentes níveis. A arte visual do mapa é encantadora e bem elaborada. Embora Nahantu não seja uma região muito extensa, tem um tamanho considerável em comparação com outras áreas do Sanctuario. O mapa também conta com novas hordas de monstros específicos, que representam um grande desafio em muitas ocasiões.

A nova classe, o Natispírito, também disponível apenas na expansão, traz novas armas e armaduras que podem ser saqueadas para construir a melhor build possível. Essa classe é uma espécie de guerreiro selvagem que conta com o auxílio de espectros de grandes feras. O Natispírito possui um visual impressionante e uma gameplay envolvente, com habilidades poderosas que são ideais para quem busca um personagem com dano focado em múltiplos alvos.

Novas missões foram adicionadas, juntamente com o novo sistema de grupos de mercenários, que permite levar um integrante adicional em sua jornada. O grupo de mercenários “Mão Pálida” retorna à ativa para ajudar a enfrentar os desafios em Nahantu. Existem quatro mercenários que podem ser desbloqueados e melhorados, com direito a recompensas valiosas.

A temporada 6 está disponível para todos os jogadores e trouxe mudanças no nível máximo, que agora pode chegar a 60. No endgame, o quadro de excelência foi expandido para um valor máximo de 300 pontos. Também é possível obter grandes recompensas ao completar as novas missões semanais e diárias da temporada. Novas recompensas podem ser adquiridas ao concluir os eventos de maré infernal, que acontecem por todo o mapa. Esses eventos permitem acumular pontos que podem ser trocados por recompensas na Árvore dos Lamentos. Novas dificuldades foram implementadas para maximizar o ganho de experiência e itens valiosos, mas é importante lembrar que essas dificuldades são bastante elevadas.

Além disso, novos balanceamentos de classes foram aplicados, então é recomendável verificar as alterações na sua classe preferida antes de iniciar a nova temporada. Por fim, o passe de temporada traz cosméticos e skins chamativos, embora falte um pouco de criatividade em algumas opções.

Aspectos técnicos e bugs

Além da nova expansão, há também um ponto a ser destacado quanto à qualidade técnica do jogo. A expansão mantém o alto padrão gráfico característico da série, que se destaca por uma arte sangrenta e visceral, e isso não é diferente em Vessel of Hatred. As texturas e o trabalho gráfico são bem elaborados em vários aspectos, com destaque para as estruturas e o bioma da nova região, que respondem perfeitamente à atmosfera proposta. Durante a minha experiência, não presenciei bugs técnicos relacionados à qualidade gráfica ou à gameplay.

No entanto, há pontos negativos. Como Diablo 4 exige conexão constante com a internet, houve várias desconexões e um número elevado de manutenções nos servidores, o que prejudica a imersão e o progresso durante a jornada. Outro ponto de crítica são as quedas frequentes de FPS, não apenas no novo mapa, mas em todo Sanctuario durante eventos, algo que, durante o lançamento do jogo, era quase inexistente. A Blizzard precisa implementar patches e ajustes para tornar a experiência menos frustrante. 

Conclusão

Diablo 4: Vessel of Hatred oferece uma experiência sólida para os fãs da franquia, especialmente com a nova temporada, tornando o jogo mais completo. A expansão traz diversas novidades positivas na gameplay e na narrativa, mas também apresenta alguns pontos fracos, como questões de balanceamento, performance e conectividade, embora não tenha encontrado bugs significativos durante a minha experiência.

Um ponto que merece atenção é o preço elevado da expansão, que custa cerca de R$ 180, com versões como a Edição Deluxe chegando a R$ 279. Mesmo com o jogo disponível no Game Pass para console e PC, o valor da DLC pode dificultar sua aquisição, especialmente para jogadores mais casuais.

Recomendo Vessel of Hatred para aqueles que realmente desejam se aprofundar mais no universo de Diablo 4. No entanto, para uma melhor relação custo-benefício, sugiro esperar por um bom desconto.

E você, o que achou da nossa análise? Pretende adquirir a expansão de Diablo 4? Deixe seu comentário, vamos adorar saber sua opinião! Obrigado por acompanhar nossa review e não se esqueça de nos seguir nas redes sociais. Até a próxima!

Dito isso, encerramos nossa análise. Até a próxima crítica pessoal!

Esperamos que tenha gostado!

Essa análise é um opinião do autor: Marco 117.

Editor de texto: CaixistaFox.