O clássico imortal que atravessa gerações e mantém uma legião de fãs apaixonados está disponível para Xbox 360, Xbox One e Xbox Series X|S via retrocompatibilidade. Lançado originalmente em 1997 para o PlayStation, Castlevania: Symphony of the Night marcou uma revolução na franquia e no gênero de ação e aventura. Por isso, nada mais justo do que analisarmos esta obra-prima em quatro movimentos.
A Sinfonia da História

Em Symphony of the Night, embarcamos na jornada de Alucard, o filho de Drácula, que desperta de seu sono para investigar o misterioso retorno do Castelo de seu pai. A narrativa mistura elementos de vingança, redenção e legado, com diálogos bem escritos e personagens memoráveis. A trama, embora simples à primeira vista, surpreende com reviravoltas e camadas de profundidade emocional, criando uma experiência envolvente do início ao fim.
A Sinfonia da Jogabilidade

Este título consolidou o estilo “Metroidvania“, oferecendo um mundo interconectado e não linear. A progressão se dá por meio da exploração e aquisição de habilidades que desbloqueiam novas áreas. Com uma vasta variedade de armas, magias, equipamentos e transformações, o gameplay é fluido, estratégico e extremamente satisfatório. O jogo equilibra combate, exploração e descoberta com maestria, oferecendo dezenas de horas de conteúdo.
A Sinfonia Visual

A direção de arte gótica é um espetáculo à parte. Cada cenário é meticulosamente desenhado em pixel art, levando o jogador de catacumbas tenebrosas a salões aristocráticos repletos de charme sombrio. Os inimigos possuem designs criativos e detalhados, e os efeitos visuais reforçam a atmosfera misteriosa e dramática do castelo. Tudo isso contribui para uma ambientação única e inesquecível.
A Sinfonia Sonora

A trilha sonora, composta por Michiru Yamane, é um dos maiores destaques do jogo. Alternando entre peças clássicas, melódicas e tensas, a música acompanha perfeitamente o tom de cada ambiente e combate. Cada faixa contribui para a imersão e torna a jornada de Alucard ainda mais emocional e grandiosa. É um exemplo raro de trilha que se torna parte essencial da identidade do jogo.
Conclusão

Castlevania: Symphony of the Night é, sem dúvidas, uma obra atemporal. Sua união impecável entre narrativa envolvente, jogabilidade inovadora, arte refinada e trilha sonora marcante consolidou seu lugar como um dos maiores jogos de todos os tempos. Um verdadeiro clássico que continua a encantar jogadores décadas após seu lançamento.
Dito isso, encerramos nossa análise. Até a próxima crítica pessoal!

Esperamos que tenha gostado!
Essa análise é um opinião do autor: Nashi
Editor de texto: Gian Lucca (Player Fox)
Castlevania: Symphony of the Night
Jogar Symphony of the Night foi como explorar uma catedral esquecida, repleta de segredos, mistérios e melodias que ecoam na memória. Assumir o controle de Alucard transmitiu uma sensação única de liberdade dentro de um mundo sombrio e fascinante, onde cada nova sala parecia uma recompensa à minha curiosidade e persistência. A trilha sonora é um espetáculo à parte — envolvente, emocional e perfeitamente alinhada à atmosfera gótica e melancólica do jogo. Mesmo com alguns sistemas que hoje soam datados e momentos pontuais de confusão, a experiência permanece marcante. Foi uma jornada inesquecível, que não apenas resistiu ao tempo, como segue influenciando o design de jogos até os dias atuais. Uma verdadeira sinfonia digital que faz jus ao nome que carrega — e ao legado que construiu.
- Direção de arte gótica rica e visualmente marcante
- Trilha sonora envolvente, memorável e única
- Jogabilidade fluida, com exploração não linear e grande variedade de itens
- Narrativa sólida com bom desenvolvimento de personagens
- Design inteligente de mapa e backtracking satisfatório
- Ausência de localização em português
- Pode ser desafiador demais para iniciantes no gênero
- Backtracking pode se tornar cansativo para quem não curte exploração
- A progressão às vezes depende de descobertas pouco intuitivas
- Alguns menus e sistemas ficaram datados para os padrões atuais