Starfield: Uma bela aventura pelo espaço

Dessa vez, vou ter que concordar com o criador de God of War (David Jaffe): “Starfield é o maior jogo single-player que já joguei“. As possibilidades de conclusão das missões são variadas e te prendem, a exploração é surpreendente, os gráficos na maioria das vezes são surreais e lindos. É uma verdadeira obra de arte, Todd Howard conseguiu superar todas as expectativas. A imersão dele é altíssima. Nele eu julguei pessoas, perdoei, tratei mal, bem, fiz piadinhas, fui sério, ganancioso, solidário, amei, casei, divorciei, tive pena, ódio, fiz serviço sujo, agi conforme a lei, fiz missões no stealth, outras atirando e quebrando tudo, foi uma verdadeira salada de emoções e sensações.

Mas não espere ter tudo isso de mão beijada, o jogo não te pega pela mão em praticamente momento algum. Zerei com 150h e até agora não sei como funciona o processo de construção de bases nem aprendi a construir naves. Ele é gigante e a satisfação de ir descobrindo as coisas aos poucos é fantástica.

Se você espera jogar só a campanha principal e gastar apenas 20h, vai ver que ele necessita de muito mais do seu tempo, as missões secundárias são ótimas e complementam seu entendimento sobre a história do jogo.

Por último, não espere um jogo de nave, ele tem naves e deixa você fazer o que quiser com elas, mas é muito mais do que isso, trata-se de um extraordinário RPG de ação/aventura. Conselho: use sempre as viagens rápidas (é o comando Definir Rota) para se deslocar aos locais e com o tempo você começará a compreender a grandiosidade que te espera no universo deste jogo, se você tentar se deslocar manualmente pode ficar muito tempo preso no espaço procurando planetas e cansar, correndo o risco de perder e não entender um dos melhores jogos que você poderia ter jogado.

Esperamos que tenha gostado!

Essa análise é uma opinião do autor: Anderson Dinho

Editor de texto: CaixistaFox